segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Retrospectiva MMppv 2011 (Parte 2}

Continuando com a nossa retrospectiva para coroarmos mais um ano que está chegando ao seu final, o MMppv mostra ao longo de 3 post's, e este é o 2º, os textos que tiveram maior repercussão no ano de 2011.


2º Melhor Post do Ano: (Texto que me rendeu o convite para integrar a equipe do Recanto das Mamães Blogueiras).

Dêem as mãos e sigam...



Passeando pelos inúmeros blogs que dissertam sobre a maternidade a gente se depara com histórias incríveis e ao mesmo tempo curiosas. Desde as tentantes que se apegam ao sonho incontido de ser mãe até as mamães acidentais, que não planejaram a gravidez e pairam nesta atmosfera "gravídica" perdidas e confusas. 

As histórias são muitas vezes comoventes. Você se compadece com as tristezas reveladas, talvez como uma forma de buscar superar-se. É o beta que deu negativo. É o aborto que dilacerou seu sonho, por vezes, mais um sonho. É o fato de acontecer com você, justamente com você, o que acontece com apenas 1% das grávidas. São as dúvidas que nos encontram e nos perseguem desde o lúdico positivo. 

Não é provável que a blogsfera, da maneira intensa que se apresenta, que de tão viva em cada blog seja apenas um papo de "comadres maternas" como muitos pensam. Este espaço vai além de um mero post. Ele permite alcançar o mundo. Você troca experiências, vivências verídicas. A percepção de uma mãe ajuda e muito, no aprendizado de muitas outras. Você consegue absorver ideias que muitas vezes sua vizinha de muro não é capaz de esclarecer, mas sua vizinha de blog pode ter alguma coisa pra te contar. Seja o momento da descoberta, do parto ou dos primeiros passos, seja o momento do desfralde, a melhor creche ou o primeiro aniversário. É possível a partir de uma ideia, de um único blog que seja, criar e contagiar a coletividade. A maternidade real é um belo exemplo.

A blogsfera é aberta, é instantânea. Nela nos permitimos ter dúvidas, compartilhamos o novo. Este espaço é real, não só porque é notícia de jornal, mas porque é ponto de encontro de quem realmente interessa.
Veja a interatividade. De lá da Argentina vem histórias apaixonantes, de obstáculos, de humor, de uma outra perspectiva que só faz agregar em sua nova vida, de mãe e de pai. Vimos os papais de primeira viagem, confusos e ao mesmo tempo vibrantes. Vimos também histórias de mães de 3, de 4. E percebemos o quão heróis estes pais se mostram diante da vida. Algumas mamães se reúnem e formam uma rede de apoios, são multifacetas, é a diversidade materna, o coletivo de ideias dentro de um blog só. Fazendo parte deste cenário, como protagonistas no palco, as mamães se sentem mais capazes de buscar a "potencial gestante" que tem dentro delas. 
De tão universal, a blogsfera é capaz de impulsionar também os homens a interagir com mundo materno. Os pais grávidos que buscam compartilhar suas descobertas e efetivamente demonstrar suas percepções.

É incrível como as pessoas se surpreendem por me encontrar por aí em suas páginas, comentando, manifestando minhas dúvidas, torcendo junto... Os papais também podem fazer sua parte, podem ser ativos blogueiros {muitos se consideram estranhos no ninho} falando sobre maternidade. É como eu costumo dizer: É a oportunidade de mostrar um outro olhar, um outro ponto de vista da gestação. O pai é "co-partícipe", tão  responsável quanto a mãe. Pode e deve dividir tudo, medos e sonhos {e contas}. Neste momento único ela não pode ficar conotativamente sozinha. É fundamental que o pai procure entender e compartilhar as dúvidas "gravídicas". Busque, pesquise, aprenda o significado das letras miúdas lá no ultra. Acompanhar de perto uma gravidez não é só dividir a escolha do nome do bebê. Acompanhar é estar presente nas consultas e exames, é interagir, é estimular a discussão sobre o parto, sobre a amamentação, sobre a nova rotina. 

Questione-se: O que é IG? O que é TN? Qual a finalidade de tomar um determinado medicamento? 
É sempre possível buscar as informações e compartilhar. Isto só vai fazer o bem. Seja no desenvolvimento da gestação, seja no envolvimento da relação.


Programe-se: Dia tal, hora tal: CONSULTA PRÉ-NATAL.

Transmita segurança e perceba as inseguranças do momento. 

Converse sempre e sobre tudo: o trabalho, a consulta, o quartinho, o enxoval, o sexo, o parto, a educação...   

Faça parte ATIVAMENTE do que você já é parte. 
Dêem as mãos e sigam...

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