Domingo na missa eu e a esposa vimos uma situação corriqueira da vida de papais e mamães e que, vez ou outra, a gente acaba se colocando no lugar.
Uma mãe com dois filhos homens, com idades prováveis de 10 e 7 anos, se descabelando impacientemente com o filho mais velho devido a sua desobediência. O garoto tapava os ouvidos e a mãe gritava baixinho {é possível gritar baixinho???}, dava safanões, beliscões e tapas na boca do filho, em meio a lágrimas de desespero com o comportamento do garoto. A gente acaba se colocando no lugar dos pais e nos perguntando o que faríamos se isto acontecesse em nosso seio familiar.
Interessante também foi a reação do filho mais novo. _ "Mãe, não chora mãe." O jovem rapazinho prestou solidariedade à mãe, desabonando o mau comportamento do irmão mais velho. É como se ele dissesse: _"Você não está vendo que tá magoando a mamãe. Deixa eu sentar no seu lugar, deixa eu segurar a mão dela." E fazendo isso, segurou a mão da mãe e disse-lhe: _"Não chora mãe, eu estou aqui!"
Instantaneamente o mau comportado do filho mais velho se comove, ou fica enciumado com o apoio dado pelo mais novo e chora copiosamente pedindo desculpas a mãe por tê-la magoado. Incrivelmente, a mulher, ressentida, não responde à tentativa de aproximação do filho, rejeitando-o de certa forma, deixando evidente o seu descontentamento. E tudo isso num domingo de Páscoa!
Daí que a gente se pergunta como agir diante de uma situação como essas. A mãe, magoada, já que a birra foi vista e ouvida por todos que estavam a sua volta e era visível o constrangimento pelo qual passava a mulher. Ela não conseguia controlar o filho, e este estava cada vez mais arredio, até o momento em que o garoto mais novo demonstrou sua insatisfação com a atitude do outro e segurando a mãe pela mão, externou o que estava sentindo.
A missa acabou e a desarmonia continuou, deixando a pergunta no ar: Como agir em situações como essas?
A correção deve ser imediata???
Tapas e beliscões no meio da missa???
Deve-se ponderar acerca da situação momentânea de estar em local público, no meio de uma celebração religiosa???
A reação de carinho da mãe com o filho mais novo, solidário a ela; contrapondo com a reação de rejeição ao mau comportamento do filho mais velho é correta???
Vamos estimular o debate e tentar decifrar o comportamento desses pais e filhos em momentos semelhantes. Compartilhem suas opiniões e suas experiências!
Boa tarde!
Fonte Imagem: www.google.images.com.
7 comentários:
Ah Marcelo, eu muitas vezes me vi nessa situação em ver cenas desse tipo e fico me perguntando se fosse comigo o que faria?
Eu acho sinceramente que as vezes só sabemos como vamos agir mediante a situação.. é dificil prever e imaginar como agiriamos, pelo menos no meu ponto de vista, porque cada situação é uma..
sei la.. falei muito e não falei nada... é que essa coisa de ser mãe ainda é muito novo, não sei como agir em certas situações, acho que só quando acontecerem.. rsrs
Beijoos
Sabe o que EU ACHO. Que antes de tirar a criança de casa devem ser feitos alguns testes, principalmente antes de levar a missa. Testes estes como notar o comportamento da criança em outros lugares. E se este mau comportamento acontecer quem vai sair perdendo sao os pais. Infelizmente. Ain, acho que noa consigo falar direito. Mas claro que tudo eh um EU ACHO. Como a Felicidade falou, so sabemos como agir quando a coisa acontece com a gente. Mas acho que da pra previnir este tipo de situaçao chata e sem esquecer que deslizes acontecem toda hora.
Assunto MEDO!
Beijo!
Ah Marcelo é difícil viu, eu nunca bato ou dou pit com ele na rua, em casa já aconteceu várias vezes.
Mas quando ele começa com a desobediência o pai volta para casa na hora doa a quem doer, o passeio acaba, para mim para o pai e principalmente para ele.
Chora copiosamente, o caminho de volta é o pai sendo maçante dizendo que estamos indo embora pelo mal comportamento que ele teve, e ele prometendo que nunca mais vai fazer isso, até o próximo episódio kkk
Abraços
ñ tenho filhos, mas mesmo assim darei pitaco; rsrsrs
Meu pai sempre me ensinou que educação vem de casa, de berço, se ele tinha esse comportamento é pq com certeza a mãe nunca teve rédeas com ele em casa. ele com certeza já tinha esse costume de ñ obedecer desde pequeno, agora a mãe tenta concertá-lo a todo custo. citada.............
Eu a entendo pelos safanões e belisoões, pq eu imagino a raiva q ela deve ter passado. Mas comc erteza ele estava atendo essa reação pq ñ queria está ali, e talvez quem sabe ela o tenha levado a força sei lá, vai saber.
Agora, beliscões e safanões no meio de terceiros eu ñ dava ñ, mas, com certeza eu o levaria no banheiro, conversaria, explicaria pq q ele irira levar aquela surra..pq com certeza acho q ele levaria.............kkkkkkkkkkkkkkk
nem q eu morresse de remorso depois, mas, ñ mata ñ, pq se matasse, eu estaria morta.........kkkkkkk
bjokas!
mas com certeza faltou educação doméstica..............
Tenho 4 sobrinhos e 1 enteado, sei bem como é isso de birra rs
O que eu faço com eles? Encerro o passeio na hora! Já encerrei um passeio lá em cima do Corcovado porque meu enteado aprontou.
E caso exista grito, rolamento no chão, finjo que não conheço rs É incrível como eles param e ainda ficam com vergonha.
No caso da missa, é difícil voltar pra casa ou ignorar mas acho o mais correto (e até alguns Padres falam) que é melhor se retirar com a criança e aguardar que ela se acalme.
Não sei se é correto o carinho com um que é mais fácil lidar e rejeição ao comportamento do outro, o mais difícil... se isso é rotineiro, talvez justifique a "rebeldia" da criança.
Beijosssss
Bem dificil dizer..mas acho que eu agiria igual a essa mae, daria um gelo, me mostraria magoada e ai, quando acabar a missa e eu de la saisse, teria uma conversa mais a serio com meu filho mais velho, diria que nao aprovei o comportamento dele, mas que aceitava as suas desculpas. Bjs
Acabei de chegar, vim conhecer o blog do novo membro do "Recanto"....em 1º lugar parabéns à vc. e a esposa pelo MM Babys, olha só tenho uma coisa pra falar curtammmmmmmm muiiiiiiito esse barrigão, essa gravidez pq. passa muito rápido e deixa uma saudade tremenda, falo por experiência própria tenho 2 filhas.
Mas vamos ao "caso" da missa, acho tão difícil falar faria "assim ou assado", massssssss eu particularmente pegava a crianla pelo braço e ia conversar lá fora, sem atrapalhar os outros participantes da missa, com certeza o problema não foi "isolado" com certeza esse menino deve ter seus pitis e aí entra o "pulso" dos pais na criação.
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