sábado, 9 de abril de 2011

Filhos... Você jamais se arrependerá!

Pessoal, passeando pela blogsfera me deparei com este texto incrível e repasso no mmppv para compartilhar com vocês. Vale a pena ler! {respostagem com a devida autorização}


Filhos..


Nós estamos sentadas almoçando quando minha filha casualmente menciona que ela e seu marido estão pensando em começar uma família.




_ Nós estamos fazendo uma pesquisa. Ela diz, meio de brincadeira. 
Você acha que eu deveria ter um bebê?

_ Vai mudar a sua vida. Eu digo cuidadosamente mantendo meu tom neutro.

_ Eu sei. Nada de dormir até tarde nos finais de semana, nada de férias espontâneas...



_ Mas não foi nada disso que eu quis dizer. Eu olho para a minha filha, tentando decidir o que dizer a ela. Eu quero que ela saiba o que ela nunca vai aprender no curso de casais grávidos. Eu quero lhe dizer que as feridas físicas de dar à luz irão se curar, mas que tornar-se mãe deixará uma ferida emocional tão exposta que ela estará para sempre vulnerável.



Eu penso em alertá-la que ela nunca mais vai ler um jornal sem se perguntar: "E se tivesse sido o MEU FILHO?" Que cada acidente de avião, cada incêndio irá lhe assombrar.



Que quando ela vir fotos de crianças morrendo de fome, ela se perguntará se algo poderia ser pior do que ver seu filho morrer.


Olho para suas unhas com a manicure impecável, seu terno estiloso e penso que não importa o quão sofisticada ela seja, tornar-se mãe irá reduzi-la ao nível primitivo da ursa que protege seu filhote. Que um grito urgente de "MÃE" fará com que ela derrube um suflê na sua melhor roupa sem hesitar nem por um instante.


Eu sinto que deveria avisá-la que não importa quantos anos ela investiu em sua carreira, ela será arrancada dos trilhos profissionais pela maternidade.
Ela pode conseguir uma escolinha, mas um belo dia ela entrará numa importante reunião de negócios e pensará no cheiro do seu bebê.
Ela vai ter que usar cada milímetro de sua disciplina para evitar sair correndo para casa, apenas para ter certeza de que o seu bebê está bem.



Eu quero que a minha filha saiba que decisões do dia a dia não mais serão rotina. Que não importa o quão assertiva ela seja no escritório, ela se questionará constantemente como mãe.

Que a decisão de um menino de 5 anos de ir ao banheiro masculino ao invés do feminino no McDonald's se tornará um enorme dilema.



Olhando para minha atraente filha, eu quero assegurá-la de que o peso da gravidez ela perderá eventualmente, mas que ela jamais se sentirá a mesma sobre si mesma. Que a vida dela, hoje tão importante, será de menor valor quando ela tiver um filho. Que ela a daria num segundo para salvar sua cria, mas que ela também começará a desejar por mais anos de vida, não para realizar seus próprios sonhos, mas para ver seus filhos realizarem os deles.



Eu quero que ela saiba que a cicatriz de uma cesárea ou as estrias se tornarão medalhas de honra.
O relacionamento de minha filha com seu marido irá mudar, mas não da forma como ela pensa. Eu queria que ela entendesse o quanto mais se pode amar um homem que tem cuidado ao passar pomadinhas no bumbum do seu bebê ou que nunca hesita em brincar com a sua filha. Eu acho que ela deveria saber que ela se apaixonará por ele novamente por razões que hoje ela acharia nada românticas.

Eu gostaria que minha filha pudesse perceber a conexão que ela sentirá com as mulheres que através da história tentaram acabar com as guerras, com o preconceito e com os motoristas bêbados.



Eu espero que ela possa entender porque eu posso pensar racionalmente sobre a maioria das coisas, mas que eu me torno temporariamente insana quando eu discuto a ameaça da guerra nuclear para o futuro de meus filhos.



Eu quero descrever para minha filha a enorme emoção de ver seu filho aprender a andar de bicicleta.
Eu quero mostrar a ela a gargalhada gostosa de um bebê que está tocando o pelo macio de um cachorro pela primeira vez.



Eu quero que ela prove esta alegria, que de tão real chega a doer. 
O olhar de estranheza da minha filha me faz perceber que tenho lágrimas nos olhos.



Você jamais se arrependerá! Digo finalmente.



Então estico minha mão sobre a mesa, aperto a mão da minha filha e faço uma prece silenciosa por ela e por mim, e por todas as mulheres meramente mortais que encontraram em seu caminho este que é o mais maravilhoso dos chamados.



Este presente abençoado que é ser MÃE.
***

Autor desconhecido. Repassado por Déia Musso: www.deinhamusso.blogspot.com

4 comentários:

Bárbara Barreto disse...

Nossa, que texto lindo!!!
Lágrimas estão rolando nesse momento...
Obrigada por compartilhar!!!
Adorei o blog!
Parabéns!!!
Beijos,


www.omelhordomundoinfantil.blogspot.com

Mamãe pela 2ª vez disse...

Que texto lindo, expressa exatamente o que acontece com nós mães depois do nascimento dos nossos filhos.
bjus

Jacqueline Braga disse...

Lindo texto!!!
bjos

Si, mãe da Bela e do Lipe disse...

Boa tarde,

quanta emoção !!!! obrigada por partilhar tamanha pureza !!!

beijos na familia

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