quinta-feira, 14 de julho de 2011

5 exames que o recém-nascido vai fazer na maternidade

De suma importância no pós-parto, os exames feitos logo após o nascimento do bebê ajudam a detectar precocemente doenças que não costumam apresentar sintomas imediatos, mas comprometem a saúde já nos primeiros meses de vida. Na rotina das maternidades, o recém-nascido passa por exames obrigatórios e outros que não são de praxe em todas as instituições, mas que podem ser solicitados pelos pais. Veja alguns detalhes sobre os exames e o que eles indicam. 

1. Tipagem sanguínea: É a identificação do tipo de sangue – A, B, AB ou O – e seu fator Rh – positivo ou negativo. A tipagem é necessária para emergências médicas. A análise é feita a partir da amostra de sangue colhida para o teste do pezinho, 48 horas depois que o bebê nasce. É obrigatório.
2. Teste do pezinho básico
É obrigatório. Feito em laboratório, com amostra de sangue retirada do calcanhar do bebê ou de uma veia. A coleta se faz depois de 48 horas, pois o recém-nascido deve ter sido alimentado. Isso é necessário para ativar o metabolismo, pois as doenças detectadas são basicamente desordens metabólicas. Entre elas, estão:
- PKU ou fenilcetonúria - doença causada por deficiência no metabolismo do aminoácido fenilalanina, que ao se acumular no organismo lesiona o cérebro e provoca retardo mental. O bebê nasce normal e os sintomas só aparecem depois dos 6 meses. É incurável, mas uma dieta alimentar evita seu desenvolvimento. 
- TSH ou T4 - aponta hipotireoidismo congênito, que é a insuficiência do hormônio da tireoide, necessário ao desenvolvimento do sistema nervoso. Os sintomas demoram a aparecer e a criança sofre atraso do crescimento e retardo mental. Pode ser tratada com reposição do hormônio. 
- IRT - detecta fibrose cística, que ataca pulmões (com grande produção de muco, que gera tosse) e pâncreas (afetando o metabolismo, o que provoca apetite voraz e desnutrição). É incurável, mas pode ter efeitos amenizados com tratamentos precoces. 
- Eletroforese de hemoglobina - indica doenças sanguíneas, entre as quais a mais comum é a anemia falciforme. Trata-se de uma alteração da hemoglobina que dificulta a circulação, causando lesões nos órgãos. Afeta mais a raça negra, embora ocorra também na branca. Incurável, pode ser amenizada com tratamentos precoces.



3. Teste do pezinho ampliado 
A extensão do teste varia, com exames para identificar até 30 doenças diferentes. Os mais pesquisados são a hiperplasia congênita da supra-renal, a galactosemia, a deficiência da biotinidase, a deficiência de G6PD e a toxoplasmose. Não são obrigatórios, mas podem ser indicados pelo pediatra e você pode solicitá-lo na maternidade.
4. Teste da orelhinha ou triagem auditiva
Verifica, com equipamentos, se o bebê escuta perfeitamente. Deficiências auditivas detectadas cedo facilitam a reabilitação e a aquisição da fala. É obrigatório nos hospitais públicos e costuma ser oferecido também nas instituições privadas.



5. Reflexo vermelho 
É o exame com um oftalmoscópio, aparelho que emite luz e produz uma cor avermelhada e contínua nos olhos saudáveis, descartando a presença de tumores ou de catarata. Também chamado de teste do olhinho, não é obrigatório e deve ser solicitado se não for oferecido. Como é um exame simples, não costuma ser cobrado. 
Estamos atentos!
Abraços Paternos!

Fonte: www.crescer.com.br - Josiane Lopes - Consultores: Francisco Dutra Rodrigues, neonatologista da Maternidade Pro-Matre, e Sineida Rodrigues Castelo Girão, pediatra do Viver e Sorrir — Grupo de Apoio a Prematuros do Hospital São Paulo.

Um comentário:

Thania disse...

Verdade!
Minha filha fez todos esses e o resultado de quase todos é entregue pra mãe no hospital mesmo, salvo o teste do pézinho, q aqui em SP (nao sei no resto do Brasil) vai pra Apae e vem pelo Correio em 10 dias!

Isso é importante saber, esses exames são obrigatórios!

Bjo grande!

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